sexta-feira, 13 de março de 2009

Algo que me deixou confusa...

Actualmente de uma forma geral é proibido fumar em qualquer local público fechado exceptuando: “Nos estabelecimentos de restauração ou de bebidas, incluindo locais que possuam salas e espaços destinados à dança como discotecas, com área destinada ao público igual ou superior a 100m2 , podem ser criadas áreas para fumadores, até um máximo de 30% da superfície total do espaço ou espaços fisicamente separados das instalações não superiores a 40% da mesma superfície, e que não abranjam as áreas destinadas ao pessoal” .
O que me parece bem. Temos de fomentar hábitos saudáveis! Na alimentação, prática de desporto e porque não criar ambientes livres de fumo. O preço dos cigarros também tem motivado muitos fumadores a converterem-se em não fumadores. O que segundo do meu ponto de vista é bastante positivo. No entanto, temos de reconhecer que os fumadores contribuem involuntariamente para o aumento das receitas do estado através do imposto sobre o tabaco. Como não fumadora todo este cenário me parece sensato. Não tenho criticas apresentar relativamente a este tema!Aliás nem é propriamente neste tema que me quero alongar…trata-se de uma nota introdutória. A revista económica Forbes publicou a lista dos homens mais ricos do mundo. O 171º lugar dá que pensar… se fosse legalizado o consumo em Portugal, pelos valores da fortuna deste senhor, os impostos aplicados sobre este produto seriam uma valiosa fonte de rendimento. Mas á semelhança do que se sucede com o tabaco teriam de ser criadas regras para o consumo adequado e responsável. É uma pena não ser praticável em resultado das graves consequências do consumo destas substâncias. Aliás não quero deixar de mencionar as consequências graves do consumo! Mas se alguém vai ganhar dinheiro com isso que pelo menos descontem para o estado e que seja declarado… precisamos urgentemente de fontes de rendimento!

quinta-feira, 12 de março de 2009

What's the news?

Numa era globalizada em que a informação nos chega das mais variadas formas, chega a ser irónico pensar que a Imprensa Escrita, o meio de comunicação por excelência, pode estar em vias de extinção. Alguns dados que fazem pensar:
  • Grupos nacionais de comunicação já começaram a proceder ao inadiável despedimento de pessoal em resultado da quebra de receitas do sector;
  • Um relatório do Pew Research Center for the People & the Press revelou a falta de interesse das populações americanas relativamente ao possível encerramento dos seus jornais locais;
  • «Observatório News» da Novadir, divulgou que os dados de um estudo que revelaram que os jornais apresentam-se como o terceiro meio privilegiado de consumo (66 por cento dos portugueses afirmam ler jornais independentemente da sua periodicidade). Sendo que em primeiro lugar encontramos a televisão, seguido da rádio e só depois a imprensa;
  • a diminuição das redacções e a falta de investimento na especialização dos jornalistas são fenómenos à escala mundial;
  • Alguns jornais estão a cessar as publicações de algumas secções temáticas;
  • Um pouco por todo mundo encontramos jornais em alerta de fecho iminente.

Mas apesar destes dados o jornalismo de uma forma generalizada não está em extinção, mas sim em transformação! Alguns meios de comunicação como a imprensa perdem lugar para outros que vão surgindo, como as edições on-line que tem conquistado muitos leitores. Mudam-se os tempos mudam-se as vontades! Como amante das novas tecnologias não me oponho a tal mudança, mas não posso deixar de referir que adoro saborear um café enquanto desfolho o jornal e me delicio com o seu aroma tão característico. Desta forma espero envelhecer e poder saborear um café numa esplanada à beira mar enquanto desfolho um jornal...Há pequenos prazeres que são insubstituíveis, a noticia é a mesma, mas o ritual é único!

terça-feira, 10 de março de 2009

O mundo desenhado por conflitos

O plano territorial do mundo está em alterações até aos dias de hoje. Nos últimos 50 anos conflitos começaram e terminaram, redesenharam-se os limites territoriais de vários países, surgiram novas nações e houveram migrações voluntárias e involuntárias de pessoas. As diferenças étnicas e religiosas, e a incapacidade de gestão destas, estão na base da grande maioria dos conflitos que decorrem actualmente. Darfur, Gaza, Republica Democrática do Congo, Quénia, são exemplos de conflitos causados pela incapacidade de convivência pacifica entre povos que coabitam num mesmo espaço territorial. Campos de refugiados multiplicam-se e populações tornaram-se dependentes da ajuda humanitária. Dados revelados pela Amnistia Internacional alertam para o risco de 2.2 milhões de pessoas morrerem à fome e por doença em resultado da decisão do governo sudanês de expulsar as agências humanitárias. Esta situação torna a população refém do governo que deixa de ter um local seguro para fugir dos ataques das forças do governo e de suas milícias árabes aliadas. Os dados que chegam são assustadores: crianças, mulheres são diariamente perseguidos! Ninguém escapa a esta que começou por ser uma disputa de terras e hoje já é considerado pelos USA como um genocídio. Valores que se tornam mais assustadores quando pensarmos que se repetem pelos vários territórios em conflito. Num mundo em crise em que a pobreza e a fome se alastra um todo por pouco mundo, começam a escassear meios para ajudar. No entanto, já estão a ser tomadas medidas de renegociação com o governo sudanês, de forma a que esta escassa mas tão necessária ajuda seja restabelecida, como está estabelecido no Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais, que os direitos Económicos, Sociais e Culturais deste povo sejam assegurados.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Prólogo


"...You can't always get what you want

But if you try sometimes well you might find

You get what you need..."

Rolling Stones


Não cito os Rolling Stones porque os considero uma autoridade, simplesmente porque o excerto desta música transmite uma ideia chave: que nem sempre conseguimos aquilo que queremos!
Eu quero ser jornalista. Para me tentar proteger já me tentei convencer de que não... mas na verdade é que quero muito ser correspondente de guerra! Não sei porquê, mas se vos disser que sou muito jovem talvez explique muita coisa.
Este blog é uma tentativa de brincar aos jornalistas... Porque posso ser repórter aqui no meu blog, escrevendo sobre que gosto e realmente me interessa. Talvez nunca venha a ser uma jornalista com carteira profissional, mas posso escrever sempre que quiser e conquistar alguns leitores... É a magia da blogoesfera!
Posso não ter o que quero: uma carteira profissional de jornalista e o emprego de correspondente, mas tenho o que preciso: um local onde escrever!
Pelo menos por enquanto... pois ainda agora comecei a correr atrás do meu sonho!