Até ao século XIX o casamento era visto nas sociedades ocidentais, tal como acontece hoje em dia em muitos locais, meramente como um acordo comercial entre duas famílias sem que os dois intervenientes tivessem qualquer participação. O Romantismo veio alterar esta imagem e passou-se a existir o conceito de casar por amor. E porque o "amor tem razões que a própria razão desconhece" as pessoas passaram a casar porque gostavam um do outro, independentemente das classes sociais ou interesses comerciais. Ou seja, passaram a ser livres de amar quem quisessem, pelo menos a grande maioria das pessoas.
Nos anos 60/70 a o surgimento do movimento hippie veio reacender esta discussão. Estes para além da paz defendiam o amor. O "amor livre" que proclamavam, incentivava o amor quer no sentido de "amar o próximo", quer no de praticar uma actividade sexual bastante libertária.